segunda-feira, 14 de março de 2011

Da janela do meu quarto


Hoje nasceu uma vida na minha janela, a mesma que em sentinela, espreito estrelas e luar. Flor é o teu nome de pedra, teu sorriso perfumoso. Em meu mundo onírico, tu ensina-me a sonhar. És o símbolo do poder, por ter em si as cores dos dias e a noite nos cabelos. Teus olhos sobre a janela despetalam meus sentidos, tu és corpo em primavera no amor e também nas despedidas. Pela tuas veredas, em meus sonhos de menino, ora Mab, ora Morfeu, sejas também símbolo do sonho que morreu para amar sem relógio ou roupa de gala. Defenestro-me das nuvens se amanhece. Desespero-me, casso o rastro de dia que surge pela fresta do futuro. Sempre haverá noites que amanhecem, meu amor. Assim também haverá lagrimas, porém mais que isso, sorrisos. Que nossa flor na janela seja eterna. Nosso amor sempre brotará.

[Na flor da idade com os sentidos à flor da pele]

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