Pelas ruelas de Pamplona.
De repente a multidão
apressa o passo e corre-corre.
Lá as pessoas se perdem, se medram.
Juan Pablo perde seus
sapatinhos branquitos, seu pai.
O Pai perde Pablito, seu filho pequenito,
Seu chapéu de feltro.
Na festa de São Firmino a rua é o mar, Pablito é o menino.
Chapéus e sapatos são acessórios – os touros não.
A maré enche, as pessoas e o corre-corre - depois se vão.
Tudo se vai à maré cheia. Devagar tudo se vai.
Vagarosamente, Um touro ainda passeia por lá.
Os sapatinho de Pablito, os restos de areia ainda medram no meio fio,
[Na festa de São Firmino]
Nenhum comentário:
Postar um comentário